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quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Etiqueta: como usar celular e mídias sociais sem gafes

5/11/2009

E quanto mais o tempo passa, ficamos mais à vontade para usar suas ferramentas, como e-mails, navegar em sites, falar (ou escrever) no MSN ou skype, Orkut, Facebook ou Twitter, redes sociais que estão super na moda. Mas será que as pessoas estão prontas para encarar tanto avanço sem deixar a etiqueta de lado, sem dar gafes ao se expor?

A Anatel divulgou dados que mostram que o número de usuários de telefonia móvel no Brasil subiu de 52,4 milhões, em maio de 2004, para mais de 157,5 milhões no mesmo mês de 2009. Com o crescimento do mercado, veio um problema: a falta de etiqueta no dia-a-dia. Um estudo realizado nos Estados Unidos pela empresa de pesquisas Harris Interactive a pedido da Intel revelou que 90% dos adultos norte-americanos sentem-se incomodados com o uso desenfreado de dispositivos móveis em locais públicos como cafés, restaurantes, cinemas e shows. Como, então, saber usar essa tecnologia toda a nosso favor e sem perder o respeito (e os amigos, empregos, namorados...)?

Pare e pense. Quantas vezes você já se deparou com as seguintes situações: celulares tocando no cinema, no meio de palestras, reuniões, consultas médicas e o pior, as pessoas ainda atendiam? Ou então pessoas navegando na internet e respondendo e-mails através de smartphones no meio de uma reunião importante de trabalho? Situações como essas costumam acontecer diariamente. Então como agir corretamente diante disso?

Gloria Kalil disse em seu livro "Alô, chics", que não há nada mais desagradável do que atender o celular e ficar batendo papo furado em locais públicos ou ambiente de trabalho. "É impressionante como celular mexe com os nervos das pessoas: basta tocar que a pessoa pula para atender ou procura freneticamente o aparelhinho na bolsa para responder no ato. E não é só aqui que isso acontece. Na Europa todo mundo fala sem parar pelas ruas, nos trens, nos cafés, no metrô, embora falem mais baixo do que aqui. É horrível ter que compartilhar conversas pessoais ou profissionais que não têm um pingo de graça com quem a gente não conhece", afirma Kalil em seu livro.

Ainda, segundo ela, celular é ótimo, mas tem que ser usado de maneira civilizada. E isso inclui não atender em locais públicos ou, se a ligação for muito importante, controlar o tom de voz, afinal, ninguém é obrigado a escutar suas conversas. Nunca esquecer de desligar o celular (ou pelo menos colocá-lo no silencioso) no cinema, em palestras e reuniões.

Etiqueta para usar mídias sociais

Orkut, Facebook e Twitter... viraram febre e hoje em dia todo mundo tem suas contas e perfil. Mas como usá-las sem cometer gafes? A consultora de etiqueta Claudia Matarazzo defende que o sucesso do Twitter é prova de que o uso desordenado de novas tecnologias gera um nível de ansiedade muito grande. "As pessoas que estão no Twitter (Orkut ou Facebook) dizem o que estão fazendo a cada momento. São coisas que, em outros tempos, diríamos apenas para as pessoas que nos cercam, como a família, por exemplo", diz.

O que as redes sociais fazem é integrar amigos e conhecidos do trabalho, família, grupos de estudos e afins. Isso deixa a pessoa exposta em 360º, o que requer cuidado com a imagem e as informações que vão ser dadas. Mesmo que grande parte da "audiência" seja composta por pessoas mais íntimas, é sempre um risco dar detalhes da rotina, revelar sentimentos... O jeito é criar uma estratégia e usar esses veículos para divulgar uma causa, para defender ideias ou até como acessório para o trabalho.

Além disso, pessoas que antes se encontravam pessoalmente e falavam ao telefone passaram a resumir a relação em "posts", o que sinceramente é uma grande perda.

Saúde: Prevenção, Diagnóstico e Controle do Diabetes

12/11/200

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) alerta para os cuidados com a saúde no Dia Mundial do Diabetes, comemorado neste domingo (14/11). Levantamento da Coordenação de Epidemiologia e Informação (CEInfo) mostra que 4,4% da população paulistana tem diabetes.

O dado faz parte do Inquérito de Saúde, que ouviu 3.217 pessoas para traçar o perfil das principais doenças e hábitos de vida dos moradores da capital. De acordo com o estudo, o diabetes está entre as 12 doenças mais prevalentes - 84,4% dos entrevistados acreditam que a dieta alimentar seja necessária no controle do diabetes. Para 54,9%, o medicamento oral de rotina é importante no tratamento.

Para prevenir a ocorrência da doença, a SMS participa da campanha mundial do diabetes. Serão distribuídos mais de 150 mil folhetos educativos e mil cartazes, com informações sobre os sintomas (sede excessiva, boca seca, perda de peso, cansaço, sensação de formigamento ou adormecimento em mãos e pés, feridas de difícil cicatrização, entre outros) e os fatores de risco (como excesso de peso, falta de atividade física, pressão arterial e colesterol elevados, hábitos alimentares inadequados e histórico familiar).

Em algumas unidades de saúde da cidade, os pacientes aprendem a preparar refeições nutritivas, de modo a evitar o açúcar na alimentação. "Tais iniciativas complementam de forma positiva o controle do diabetes, sendo possível observarmos a melhora significativa no controle da doença quando investimos em prevenção", afirma a coordenadora da Saúde do Adulto da SMS, Márcia Massirone.

O diabetes é uma doença crônica que, quando não é controlada, pode levar à ocorrência de derrames, problemas renais, cegueira, amputação dos membros e até mesmo à morte. Segundo a Associação Americana de Diabetes, a doença atinge 20% da população mundial. No Brasil, estima-se que cerca de 12% das pessoas sejam diabéticas. Os tipos mais comuns são o diabetes tipo I, que incide em crianças, adolescentes e jovens; e o diabetes tipo II, que ocorre em adultos, especialmente em obesos

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Internet comemora 40 anos em meio a novos desafios

Equipe da Arpanet.
29/10/200

O fato marcou o nascimento da internet, um fenômeno social mundial que revolucionou, e continua revolucionando, as comunicações, a educação, a economia e o entretenimento, levando a dramáticas mudanças em nossas vidas.

Kleinrock, para quem hoje a internet está apenas na sua adolescência, estava longe de imaginar os fenômenos sociais que nasceriam com a sua criação, como Facebook, Twitter ou YouTube. E muito menos o que ele chama de "lado negro" da web.

Nesta semana, ao lado dos principais especialistas em internet nos Estados Unidos, Kleinrock comemorou a data em um evento especial na Universidade da Califórnia, em Los Angeles.

Os dados trocados entre os dois computadores, um localizado no laboratório de Kleinrock na Ucla e outro na Universidade de Standford, eram pequenos e insignificantes, mas prepararam o terreno para a rede interuniversidades Arpanet, que cresceria e tornaria possível o surgimento da hoje indispensável internet.

A Arpanet começou como um projeto do Departamento de Defesa dos Estados Unidos e os pequisadores e engenheiros foram contratados pelo governo americano com o objetivo de facilitar a troca de dados entre os órgãos de pesquisa governamentais.

Mas o próprio governo norte-americano, que financiou as primeiras pesquisas, não se envolveu muito com a internet e deixou que os engenheiros promovessem a idéia de uma rede aberta, com trocas livres de informações.

Esta característica de ausência de regras e políticas comerciais que poderiam facilmente ter se tornado obstáculos foi um dos principais fatores a auxiliar o florescimento da internet.

No entanto, hoje os próprios engenheiros que participaram daquela experiência admitem que o idealismo inicial está desaparecendo aos poucos. O spam e os hackers, ou o "lado negro da internet", como diz Kleinrock, obrigam os operadores de redes a criarem barreiras de proteção, enquanto normas comerciais levam à imposição de políticas que prejudicam os concorrentes, como por exemplo, na disputa pelo mercado de smartphones entre Google e Apple, em que a empresa de Steve Jobs restringiu o uso de softwares de navegação na internet no iPhone, tendo bloqueado recentemente a aplicação Google Voice.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Educar com Limites

22/10/200

Acostumada a lidar com jovens, ainda assim fico perplexa com a dificuldade que muitas crianças, mesmo as que desfrutam de situações sócio-educacionais adequadas, tem em internalizar normas sociais básicas de convívio em grupo e tenho procurado entender o que acontece com elas, sua família e a sua escola.

É freqüente assistirmos as crianças falarem alto, interrompendo os adultos, interferindo em assuntos que não lhes dizem respeito, mexerem e destruírem a propriedade alheia com um desdém espantoso, ofendendo, rejeitando e menosprezando sem qualquer cerimônia tudo que lhes pode oferecer algum tipo de limite ou desprazer. A situação piora muito se por acaso se sentirem frustrados, pois nesses casos chegam às raias da agressividade sem qualquer cerimônia.

É preciso que os adultos, procurem urgentemente dentro de suas casas e de nossas escolas, recolocarem as coisas em seus devidos lugares: crianças são crianças, mãe é mãe, pai é pai, adulto é para ser respeitado porque tem maior experiência e portanto mais poder de discernimento.

Ensinar desde cedo às crianças que à pergunta: "você sabe com quem está falando", vale a resposta recíproca e que em todas as situações da vida há sempre quem manda mais porque tem maior responsabilidade sobre o resultado final. Obedecer é natural, não é crime e não dói: até no mundo dos irracionais é assim

E isso se aprende quando ainda se usam fraldas: depois é muito mais difícil. Quer um pequeno exemplo? Quando o pai proíbe a criança pequena de comer mais um doce, ele pode e deve explicar o motivo, mas "negociar" a ordem está totalmente fora de cogitação. Assim a criança percebe o seu limite, a fronteira e a diferença entre ela e o pai e entende quem manda ali. E ainda mais importante: sente-se mais segura, mais protegida e aprende a viver em sociedade. Aos poucos internaliza a idéia de que há um espaço a partir do qual ela não pode ir, pois será responsabilizada por isso e terá que vivenciar as conseqüências.

Quando os comportamentos já estão arraigados, não resolve ameaçar, castigar, bater. A experiência têm mostrado que explicar detalhadamente as regras e as conseqüências das ações que as contrariam, parece ajudar efetivamente a internalizar as normas de conduta.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Dicas para encarar o horário de verão

16/10/200
Dicas para encarar o horário de verão

Todo mês de outubro, os brasileiros recebem uma notícia já corriqueira: o início do horário de verão do País, que afeta os Estados do Sul, Sudeste e Centro Oeste, além do Distrito Federal. Isso significa dormir e acordar uma hora mais cedo em algumas regiões, fato que exige certa adaptação do ser humano. Segundo o doutor Jacob Faintuch, clínico geral do Hospital das Clínicas da FMUSP, ligado à Secretaria de Estado da Saúde, o melhor sono ocorre duas a três horas depois de escurecer.

De acordo com ele, o hormônio regulador do sono "melatonina", acionado pela falta de luz, é alterado com a mudança de horário. "Para se adaptar ao novo horário, o ideal é evitar situações estimulantes no final da tarde ou na parte da noite", afirma, explicando que quanto mais estímulo maior a dificuldade do organismo em relaxar.

Evitar o consumo de café ou chá preto é uma das dicas dadas pelo médico do HC. "Exercícios físicos muito extenuantes também devem ser evitados", observa, citando ainda outras atitudes que podem prejudicar o descanso, tais como se alimentar demais no jantar, ir dormir sem comer, tomar banho muito frio ou muito quente, e ler livros ou ver filmes muito estimulantes nas horas que antecedem o sono.

Jacob também adverte contra discutir com o cônjuge ou olhar o extrato bancário muito perto da hora de dormir. "O horário de verão não é única instância que desequilibra o organismo. Novos turnos de trabalho ou viagens internacionais podem agir da mesma forma", lembra. Para manter a saúde, esses cuidados com o sono devem ser constantes o ano todo. "Dificuldade de dormir ou de acordar podem predispor o paciente a problemas cardíacos. O infarto, por exemplo, costuma ocorrer algumas horas depois de acordar e, principalmente, na segunda-feira, dia que o estresse comumente aumenta", diz Jacob Faintuch