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quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Internet comemora 40 anos em meio a novos desafios

Equipe da Arpanet.
29/10/200

O fato marcou o nascimento da internet, um fenômeno social mundial que revolucionou, e continua revolucionando, as comunicações, a educação, a economia e o entretenimento, levando a dramáticas mudanças em nossas vidas.

Kleinrock, para quem hoje a internet está apenas na sua adolescência, estava longe de imaginar os fenômenos sociais que nasceriam com a sua criação, como Facebook, Twitter ou YouTube. E muito menos o que ele chama de "lado negro" da web.

Nesta semana, ao lado dos principais especialistas em internet nos Estados Unidos, Kleinrock comemorou a data em um evento especial na Universidade da Califórnia, em Los Angeles.

Os dados trocados entre os dois computadores, um localizado no laboratório de Kleinrock na Ucla e outro na Universidade de Standford, eram pequenos e insignificantes, mas prepararam o terreno para a rede interuniversidades Arpanet, que cresceria e tornaria possível o surgimento da hoje indispensável internet.

A Arpanet começou como um projeto do Departamento de Defesa dos Estados Unidos e os pequisadores e engenheiros foram contratados pelo governo americano com o objetivo de facilitar a troca de dados entre os órgãos de pesquisa governamentais.

Mas o próprio governo norte-americano, que financiou as primeiras pesquisas, não se envolveu muito com a internet e deixou que os engenheiros promovessem a idéia de uma rede aberta, com trocas livres de informações.

Esta característica de ausência de regras e políticas comerciais que poderiam facilmente ter se tornado obstáculos foi um dos principais fatores a auxiliar o florescimento da internet.

No entanto, hoje os próprios engenheiros que participaram daquela experiência admitem que o idealismo inicial está desaparecendo aos poucos. O spam e os hackers, ou o "lado negro da internet", como diz Kleinrock, obrigam os operadores de redes a criarem barreiras de proteção, enquanto normas comerciais levam à imposição de políticas que prejudicam os concorrentes, como por exemplo, na disputa pelo mercado de smartphones entre Google e Apple, em que a empresa de Steve Jobs restringiu o uso de softwares de navegação na internet no iPhone, tendo bloqueado recentemente a aplicação Google Voice.

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